quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ato Nº 01 de Novo

Depois de muito tempo fugindo dessa tecnologia, tendo escrito textos sem publicar, lendo, refletindo, observando coisas, mas sem o uso do Poder Bigbrotheriano de monitoramento e manipulação, depois da Centelha fazer com que minha vontade de encarar esse meio aumentasse, por ver aquela Malagueña Salerosa instigando rebeldias com seus textos e comentários, também por dizer que sabia o porque, em certa conversa eu não tinha o que dizer, citando um trecho de uma letra do Dead Fish que diz assim:  "e falar demais, por não ter o que dizer", que para mim foi uma provocação, um tapa na minha cara, um insulto, resolvi chegar aqui nesse espaço, e dizer o pouco que me acompanha no dia-à-dia, todas as patifarias que já presenciei, descasos, meus olhares relacionados à vários assuntos, porra-louquíces, e como eu sempre digo: "E também outras paradas", é com total desprendimento com à falta de sinceridade, que (re)começo a escrever nessa porra, em um momento que continua avesso, de coisas estranhas e de correntes contrárias, tentando obliterar minha mente, mas que se foda, pois continuarei resistindo, é que digo: Não sou dissimulado, serei eu mesmo aqui e na vida real. Porra!

Queime Em Meu Peito e Em Minha Mente

A Centelha

"Todo o incêndio
Começa com uma fagulha, 
uma fagulha incandescente
que irradia seu calor, sua luz...
Uma centelha de luz que nos desperta 
ou nos destrói.


Vele pelos teus pensamentos
Eles iluminam,
mas eles também podem turvar o mundo


Toda a manhã
Busque a centelha, a fagulha, o lampejo
que faz arder em ti o dia...
Não nascemos apenas para ver as coisas
mas para ver o dia onde nos aparecem as coisas...
muitos morrem sem jamais terem visto o dia."

poema de Jean-Yves Leloup, A Centelha